Os prefeitos dos 22 municípios que compõem Associação dos Municípios do Médio Paranapanema(AMEPAR) participaram nesta quarta-feira(06), da III Reunião Extraordinária do ano, convocada pelo presidente da entidade, Sérgio Onofre, prefeito de Arapongas. A pauta da reunião foi o tema “Falta de repasse aos municípios”.
Onofre explanou sobre a reunião que participou nesta segunda-feira(4) em Curitiba, com o nome de “Sem repasse justo, não dá” promovida pela AMP (Associação dos Municípios do Paraná), pelas 19 associações regionais de municípios e pelas prefeituras do Estado, onde reivindicaram uma série de compromissos junto ao governador Carlos Massa Ratinho Junior, à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa do Paraná.
A reunião contou com a presença do Deputado Federal Filipe Barros que se comprometeu a levar as reivindicações desta pauta junto a bancada de deputados, para que possam avaliar e buscar soluções.
Um dos motivos do momento em que os municípios estão passando é a queda no repasse do FPM(Fundo de Participação dos Municípios), pois este recurso é advindo da arrecadação do Imposto de renda(IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados(IPI) e também alguns municípios reclamam do último censo do IBGE, que alegam a falta de entrevistas em todas as residências.
O presidente da AMEPAR pontuou que a conta não fecha, pois o repasse caiu mas as despesas continuam iguais ou até aumentando. “É muito simples o raciocínio, o repasse caiu mas estamos tendo que pagar todas as contas do mesmo jeito, a nossa proposta é reunir todos os nossos municípios e fazer um levantamento de todas as contas que pagamos que não são de nossa competência, conta do estado tem que ser paga pelo estado, conta da união tem que ser paga pela união, não queremos nada que não é nosso, mas não é justo a conta ficar apenas para os municípios” explicou.
A AMEPAR vai contratar uma consultoria para auxiliar os municípios a fazer esses levantamentos das contas, depois levar ao governador Carlos Massa Ratinho Junior, à bancada federal e à Assembleia Legislativa para juntos resolverem a questão.
“É um momento crítico, mas nós prefeitos temos que fazer a nossa parte, saber exatamente o que estamos pagando para poder cobrar”finalizou Onofre.