Prefeitos poderão pedir escolta de pacientes, medicamentos, combustíveis e cargas especiais

AMP passa a integrar o Comite de Crise do Governo.

Os números do Gabinete de Crise são (41) 3281-2520 e (41) 3281-2529

Em reunião solicitada pela AMP (Associação dos Municípios do Paraná) com a governadora Cida Borghetti, os prefeitos do Paraná foram orientados a pedir à Defesa Civil e ao Gabinete de Gestão de Crise – organizado pelo Palácio Iguaçu – escolta da Polícia Militar para o transporte de pacientes, medicamentos, rações, combustíveis e cargas especiais. O presidente da AMAPAR e prefeito de Centenário do Sul, Luiz Nicácio participou da reunião que aconteceu ontem a tarde, em Curitiba. Ele avaliou que o apoio para abastecer os municípios é necessária para garantir a continuidade dos serviços básicos no quadro de mobilizações generalizadas que se apresenta.

Outra grande preocupação é com os reflexos da greve dos caminhoneiros na arrecadação de impostos. Um dos impactos será a queda do ICMS arrecadado, o que reflete diretamente no repasse de recursos para os municípios. Por isso o presidente da AMP e prefeito de Coronel Vivida, Frank Schiavini, pediu ao secretário estadual da Fazenda, José Luis Bovo, que o governo providencie um estudo para avaliar o impacto financeiro causado pelo movimento e a implementação de uma política de compensação por eventuais perdas de arrecadação das prefeituras. Ele ressaltou que a redução do repasse pode, entre outros efeitos, levar os municípios a comprometer o limite de responsabilidade fiscal.

“Respeitamos o movimento dos caminhoneiros, mas a situação do abastecimento é grave nos municípios. Isso está prejudicando a cadeia produtiva. Por isso, precisamos do apoio do Governo do Estado, que tem sido sensível às demandas dos municípios”, disse Schiavini, ao lado de prefeitos e presidentes de seis associações regionais de municípios do Estado. “Ficamos felizes com o que tem sido feito. Agora, queremos colaborar para achar uma solução pacífica para essa crise, que fique boa para todo mundo”.

Sobre a escolta

Os prefeitos vão poder solicitar à Defesa Civil e PM, através do Comite de Crise do governo escolta para situações especiais de transportes, como de pacientes, combustíveis, rações (destinadas à alimentação de aves e suínos, especialmente) e medicamentos. . De acordo com o governo, os pedidos de escoltas serão recebidos por uma equipe de plantão da PM, avaliados e organizados segundo prioridades.

Ao lado do  secretário da Casa Civil, Dilceu Sperafico, e da comandante  da Polícia Militar do Paraná, Audilene Rocha, .a governadora Cida Borghetti e o coronel Maurico Tortato disseram que estão fazendo tudo o que está ao alcance do Governo do Estado, 24 horas por dia, para desobstruir as estradas e garantir o abastecimento de combustíveis, rações e insumos à população do Estado.

“O Governo está trabalhando 24 horas por dia  para resolver o problema. Não queremos causar nenhum desconforto a ninguém e estamos fazendo tudo para que a situação esteja sob controle”, disse a governadora. Tortato espera que as ações desenvolvidas pelo Gabinete de Gestão de Crise e o apoio dos prefeitos no sentido de ajudar os grevistas a retornar ao trabalho garantam a normalização da situação, em todo o Estado, já nos próximos dias.

Os dirigentes de associações regionais de municípios: o presidente da Amerios (Associação dos Municípios da Região do Entre Rios) e prefeito de Pérola, Darlan Scalco; o presidente da AMCG (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Jaguariaíva, José Sloboda também participaram da reunião. E ainda o presidente da Amcespar (Associação dos Municípios do Centro Sul do Paraná) e prefeito de Inácio Martins, Edemétrio Benato Junior; o presidente da Assomec (Associação dos Municípios da Grande Curtiba) e prefeito de Fazenda Rio Grande, Márcio Wozniack; e o presidente da Amusep (Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense) e prefeito de São Jorge do Ivaí, André Bovo.

Fonte: Assessoria de Comunicação da AMEPAR e AMP