Programa prevê parceria com empresas para levar Banda Larga a todos os Municípios

Universalizar o acesso à rede mundial de computadores é o objetivo do programa federal Internet para Todos. Diferente de outras iniciativas governamentais, a política pública propõe contar com a participação de empresas para alcançar a meta de levar internet Banda Larga aos Municípios brasileiros, por meio de antenas, instaladas por empresas prestadoras de serviço deinternet.

O prazo para as empresas sinalizarem interesse em participar da iniciativa começou nesta segunda-feira, 8 de janeiro. Já, os Municípios que desejam participar do programa devem encaminhar um ofício ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) solicitando a adesão.

De acordo com informações do ministério, após validação do MCTIC, a Prefeitura receberá o termo de adesão e poderá indicar o local para a instalação da antena, que será de responsabilidade da empresa de internet credenciada para prestar o serviço. No entanto, a administração municipal será responsável por garantir a segurança do terreno onde a antena será instalada. Também arcará com as despesas de energia elétrica que a operação consumir.

Inclusão
O diretor de Inclusão Digital do MCTIC, Américo Bernardes, explica que o intuito do programa é a inclusão digital de populações que, seja por hipossuficiência econômica ou por não dispor de internet em sua localidade. “Se algum Município não estiver na lista, ele pode se candidatar mesmo assim. Não existe nenhum mecanismo de seleção. Todo Município que quiser pode participar do programa. Ele tem apenas que cumprir com as suas obrigações”, garante.

Em reunião com o ministro da MCTIC, Gilberto Kassab, ocorrida ano passado, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, levou os desafios dos gestores locais para promover o acesso à internet. “As Prefeituras são muito carentes na área tecnológica”, reconheceu o líder municipalista. Ele informou ainda que “muitos Municípios ficam prejudicados pela falta de acesso à internet”.

Fonte:  Portal Terra e CNM